Por entre material de arquivo familiar, transmissões de rádio ou mensagens de WhatsApp, Río Turbio não se limita a documentar um capítulo da História sindical argentina que aconteceu há algumas décadas num pueblo remoto da Patagónia, mas consegue algo bem mais difícil: ilumina as pontes entre as lutas do passado e as do nosso presente. Mazú entende que tal como a militância pode e deve adquirir diversas formas para conseguir as suas conquistas, o cinema deve abraçar ideias visuais e sonoras igualmente revolucionárias quando se propõe tornar visível o invisível.
Realização Tatiana Mazú González. Argumento Tatiana Mazú González. Fotografia Tatiana Mazú González. Montagem Sebastián Zanzottera. Som Julián Galay. Produção Florencia Azorín, Antes Muerto Cine. 2020, 86′